ESTOU TRISTE…
Que teçam críticas construtivas e deitarem abaixo os The Gift, concordo [nunca gostei de gente presunçosa]. Agora que conotem a escrita de Pedro Paixão como “Tédio”…. Fere-me a alma… de uma maneira tão profunda, que me dói.
Dóris Graça Dias, no seu comentário literário no Semanário Expresso, lança todo um desprezo e descrédito à escrita de um dos melhores autores que conheço, que me provocou um asco imenso.
A dada altura, e passo a citar, a colaboradora do semanário e crítica literária escreve:
A escrita de Pedro Paixão tem-se situado ultimamente neste limiar. Não há disfarce relativamente a uma angústia existencial própria, destrutiva e sem recurso. Não há saída, mas apenas retorno sobre si mesmo, numa apatia dolorosa, que transpira desejos de suicídio. Um escritor morre quando deixa de escrever? Talvez. Por isso escreve para não morrer. Quanto ao leitor, anónimo, que se dane!
Pois bem, cara doutora, eu gosto de tudo isso mesmo no Pedro. Gosto da sua dor. Da sua angústia, da sua catarse, que me faz voar os pensamentos, os sentimentos… Gosto disso de uma maneira, como não gosto de quase nada na vida que tenho. O Pedro é mesmo assim, e se mudasse, se se tornasse diferente julgo que o deixaria de amar desta maneira espontânea e quase doentia.
O amor é isso mesmo. Ou se ama ou se odeia, diz-se na sabedoria popular. Durante a apanha da azeitona, ou da época da vindima, quando se faziam filhos num amor escondido em feno.
Sei que talvez fosse obrigatória uma crítica… mas julgo que as críticas deveriam ser para os dois lados. Principalmente quando para esta senhora os pontos negativos que abordou, são apenas e só os pontos que mais amo na escrita fantástica de Pedro Paixão. Nas suas estórias contadas em ápice… em frases perfeitas e carregadas de desprendimento. “Vou morrer quando deixar de escrever”… eu própria morrerei também um pouco, porque existem palavras que dão oxigénio aos nossos dias cinzentos e na minha vida… as palavras são as tuas…
NÃO ME GASTEM O CORAÇÃO!
Que teçam críticas construtivas e deitarem abaixo os The Gift, concordo [nunca gostei de gente presunçosa]. Agora que conotem a escrita de Pedro Paixão como “Tédio”…. Fere-me a alma… de uma maneira tão profunda, que me dói.
Dóris Graça Dias, no seu comentário literário no Semanário Expresso, lança todo um desprezo e descrédito à escrita de um dos melhores autores que conheço, que me provocou um asco imenso.
A dada altura, e passo a citar, a colaboradora do semanário e crítica literária escreve:
A escrita de Pedro Paixão tem-se situado ultimamente neste limiar. Não há disfarce relativamente a uma angústia existencial própria, destrutiva e sem recurso. Não há saída, mas apenas retorno sobre si mesmo, numa apatia dolorosa, que transpira desejos de suicídio. Um escritor morre quando deixa de escrever? Talvez. Por isso escreve para não morrer. Quanto ao leitor, anónimo, que se dane!
Pois bem, cara doutora, eu gosto de tudo isso mesmo no Pedro. Gosto da sua dor. Da sua angústia, da sua catarse, que me faz voar os pensamentos, os sentimentos… Gosto disso de uma maneira, como não gosto de quase nada na vida que tenho. O Pedro é mesmo assim, e se mudasse, se se tornasse diferente julgo que o deixaria de amar desta maneira espontânea e quase doentia.
O amor é isso mesmo. Ou se ama ou se odeia, diz-se na sabedoria popular. Durante a apanha da azeitona, ou da época da vindima, quando se faziam filhos num amor escondido em feno.
Sei que talvez fosse obrigatória uma crítica… mas julgo que as críticas deveriam ser para os dois lados. Principalmente quando para esta senhora os pontos negativos que abordou, são apenas e só os pontos que mais amo na escrita fantástica de Pedro Paixão. Nas suas estórias contadas em ápice… em frases perfeitas e carregadas de desprendimento. “Vou morrer quando deixar de escrever”… eu própria morrerei também um pouco, porque existem palavras que dão oxigénio aos nossos dias cinzentos e na minha vida… as palavras são as tuas…
NÃO ME GASTEM O CORAÇÃO!
15 comentários:
Isso não é de todo mau. Quando apanhares outras críticas dessa senhora, foca-te nos defeitos que ela elicita e existe uma boa hipótese de descobrires novos amores.
Digo eu. Não sei.
Beijos.
eu já nem digo nada enfim!
Não devemos ligar ao k os outros dizem...nao é?
cada um fala por si, de acordo com o seu gosto ou de acordo com o k mais se identifica c cada um...
ela n gosta desse tipo de escrita, mas n ker dizer k n preste não é?
é da mesma maneira k tas a dizer mal dos gift e alguem le o isso n o teu blog e tambem pensa "Como pode estar ela a dizer mal dos gift??"
Mas não é mau ler essas criticas qd estamos dentro do assunto, aprendes a ver de outros pontos de vista e outras aproximacoes, se calhar até podes gostar ou concordar c alguma coisa, mas isso só depende de ti...
Vais desculpar... mas o Pedro é um cretino e um pateta tarado - como pessoa - e - como escritor - é a expressão disso mesmo!
É a chamada «literatura de irc»!!
Acho que isto é mesmo uma questão de opinião. Cada um tem a sua. A diferença é que quem escreve nos jornais consegue sempre um maior impacto. Honestamente, adoro os The Gift e todo o trabalho, a meu ver excelente, que eles têm feito em Portugal.
Em relação ao Pedro Paixão, é alguém que eu nunca li, a não ser um ou outro excerto, portanto, não opino!
Bom fim-de-semana ;)
Monarquinha: Tens razão... ainda no outro dia li uma outra crítica dessa senhora, que desta vez dizia muito bem de uma outra senhora. Interessada fui ver a escritora na net, da qual já nem me recordo o nome, e vi, que era um aborrecimento que só... com descrições inóspitas e chatas que me puseram num "tédio"...
Por isso vou seguir o teu conselho: leio a crónica dela todas as semanas. O que ela disser mal, eu vejo, o que ela disser bem vai para o meu caixote do lixo literário...
Casemirinho: Não há palavras! LOL
Pancrásizinho do meu coração: eu sei que te fui chatear a ralhar contigo, porque tu, que nunca comentas o meu blog, lembraste-te de aqui vir, escrever um Post grandito por sinal... e discordar comigo... pois é... peço-te desculpa publicamente, aqui, neste meu espaço.
Tens razão, cada um tem o direito à sua opinião. Ela opinou e eu opinei-a... e opinaram-me a mim e eu agora estou a opinar quem me opinou... isto é um ciclo vicioso deveras...
Beijinhos ****
Katlu... a ti peço-te para ler o meu comment anterior sobre a opinião, acrescentando o facto de já que eu não disse que os the gift são cretinos, porque simplesmente não gosto deles (soube dizer que eles para mim eram presunçosos) , peço-te que não enuncies esses nomes horríveis sobre um dos meus escritores preferidos...
Vamos manter orespeito uns pelos outros e a compostura!
Aliás, se todos gostássemos do mesmo, batíamos todos contra a mesma parede...
Bom fim de semana
Beijocas (no hard feellings)
Nunovsky é verdade, e já reflecti sobre a opinião que os outros podem ter... apenas exprimi a minha... a de que tinha ficado magoada com as palavras da senhora.
Os The Gift, pronto... eu até gostava deles, até terem começado a imitir a electrónica internacional de uma maneira atroz, de fazerem discos uns iguais aos outros, de se teram auto intitulado os Radiohead portugueses e de fazerem um plágio de um videoclip da Bjork...
Como algumas pessoas portuguesas não conhecem ou não ligam ao que se faz neste género lá fora, pensam que eles foram uma revelação e uma mostra de originalismo...
É claro, que não têm de o ser, mas julgo que deveriam ter sido humildes ao ponto de em vez de darem entrevistas a afirmaram e baterem o pé ao seu originalismo, mostrarem que copiam frases musicais, estilos e inspiram-se em outras pessoas...
Se tivessem feito isso, não os chamaria presunçosos...
Mas é claro... é a minha opinião... logo toda a gente pode estar em acordo ou em desacordo...
Bom fim de semana
Beijocas
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Olá Bolacha de aveia!Podes dizer-me tu,que pareces conhecer minimamente PP,se há alguma publicação dele traduzida em inglês ou alemão?Desculpa lá,é que ao fazer uma busca por isso vim parar aqui.escusado será dizer que concordo contigo(até na questão dos The Gift, e que gosto muito do PP.Axo verdadeiramente interessante haver pessoas,como por exemplo,Dóris GD,que equivocadas e com raciocínios inconclusivos,mesmo assim escrevem regularmente em supostos bons jornais.Mas isto,obviamente,é dito sdem o mínimo de falta de respeito pela senhora.Axo que foi Voltaire que disse uma coisa doi género"discordo totalmente de ti mas bater-me-ei até ao fim para que possas expressar a tua opinião".É evidente-e aqui identifico muito a minha ideia com a tua,BdA,-que a senhora Dóris não foi assertiva na sua crítica supostamente de má-língua porque apenas realçou algumas das melhores qualidades em PP escritor,que é disso que se deve falar.
Se puderes BdA responde-me para este mail hex@fl.ul.pt.éque eu provavelmente amanhã já não saberei chegar até aqui novamente.
Já q a minha crítica suscitou tanta indignação e ódio - espero q os q discordaram dela n se preparem para me darem uma surra... -, gostaria de participar desta v. discussão. A "senhora" (eu) informo os "meninos" (vós, os ofendidos) que critico PP desde o seu 1º livro. N sabiam? pois, s mto pequeninos... Qto a PP, considero-o um dos melhores contistas da actualidade. Acontece, porém, que os últimos títulos dele estão cheios de fragilidades, anteriormente inexistentes. Se vocês soubessem ler, teriam percebido q é disso q falo. Os autores n têm sempre de escrever obras excelentes. E a crítica pressupõe alguma capacidade de distanciamento para entender isso; por outro lado, um autor inteligente, como sei q PP é, pode sempre utilizar a crítica como instrumento de análise do q correu melhor ou pior no seu trabalho. Quanto à ironia "senhora" e "doutora", parece-me n vos ficar lá mto bem; preconceitos, quaisquer q eles sejam, e sobretudo geracionais, fazem de nós pessoas redutoras. E, já agora, sabem q i// tenho? Como os conselhos n se pagam nem têm i// deixo-vos um: leiam, leiam mto, e sobretudo bem, e sejam um pouquinho + humildes. Combinado?
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