Sonho. Não sei quem sou neste momento.
Durmo sentindo-me.
Na hora calma Meu pensamento esquece o pensamento,
Minha alma não tem alma.
Se existo é um erro eu o saber.
Se acordo Parece que erro.
Sinto que não sei.
Nada quero nem tenho nem recordo.
Não tenho ser nem lei.
Lapso da consciência entre ilusões,
Fantasmas me limitam e me contêm.
Dorme insciente de alheios corações,
Coração de ninguém.
Fernando Pessoa - Cancioneiro
5 comentários:
Bolacha , que fantasmas são esses que te atormentam? Têm de haver um motivo para teres escolhido este poema do FP.
bjs
Los compremidos, cariño, no te olbides de los compermidos!
Asta siemprÉ =D
pessoa esse grande maluco :)
Membros associados... havia uma pessoa que me dizia muito isso... acho piada...
Os fantasmas, desconheço-os, por isso é que partem a cabeça... mas até lhes acho piada... Lol
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