«Um arqueiro quis caçar a lua. Noite atrás noite, sem descansar, lançou as suas flechas ao astro. Os vizinhos começaram a gozar com ele. Imutável, continuou a lançar as suas flechas. Nunca caçou a lua, mas tornou-se no melhor arqueiro do mundo!», Alexandro Jodorowsky
sexta-feira, outubro 13, 2006
Somos sempre quatro. O que achamos que somos, o que achamos que os outros acham que somos, o que os outros efectivamente acham de nós e o que somos veramente, independentemente dos achados e dos perdidos.
Relativamente à última dimensão, não será ela composta pelas outras três? Haverá a possibilidade duma existência que não possa ser compreendida ou percepcionada?
Claro. O mundo visto a três dimensões é muito redutor... acredito que exista uma parte de nós, que nem nós mesmos nem os outros nos apercebemos do que somos. Até porque o "achar" é tão subjectivo que varia de pessoa para pessoa... contexto para contexto... não somos só "isto", somos "aquilo" para o zé e o "it" para a maria...
Se dermos atenção ao que os outros pensam de nós, acabamos como a história do "Velho, do Rapaz e do Burro"; não conseguimos contentar ninguém. Temos é de tentar sermos fiéis áquilo que pensamos que somos.
Rafaela: há muito quenão aparecias. Beijoca e vai dando notícias...
Casemiro: Não é nada complexo. Vá lá...
Alien: Essa seria uma quinta!!!! eh eh... vamos acrescentando...
Mac: o facto de sermos "quatro", como disse, não significa, que lhe termos de dar atenção... é claro que temos de ser fiéis a nós próprios... isso nem se pôs em causa...
Lullaby: o "Paris Je T'aime" já esgotou à séculos, e não temos de dar atenção aos outros "quatro", ou "mil" ou "milhões", como preferires... temos de ser sós... a solidão e a depressão e o estar ao contrário.... isso sim está na moda...
(ler em tom descontraído) Não foi minha pretensão dar atenção a nada, nem tão pouco despontar essa tua deambulação. Associo o texto ao filme e comentei-o em jeito de piada com um simples cálculo quadruplicado: sermos o "um vezes quatro" e assim sermos mais corpos do que somos na realidade, ocuparmos mais espaço e preenchermos salas. Tão simples como isto... sem modas, sem outros, sem mil nem milhões, sem depressão, sem solidão e sem Paris.
15 comentários:
Relativamente à última dimensão, não será ela composta pelas outras três? Haverá a possibilidade duma existência que não possa ser compreendida ou percepcionada?
Beijinhos sra. dona. Bolacha, beijinhos.
Claro. O mundo visto a três dimensões é muito redutor... acredito que exista uma parte de nós, que nem nós mesmos nem os outros nos apercebemos do que somos. Até porque o "achar" é tão subjectivo que varia de pessoa para pessoa... contexto para contexto... não somos só "isto", somos "aquilo" para o zé e o "it" para a maria...
até uma interminável infindável lista...
Mas afinal, somos o que?
true true, mesmo, pensamento genial esse.
E é curioso que o nós somos de verdade é influenciado pelos outros 3 achados.
=)
isso +e muito complexo!
O que nem nós sabemos que somos!
Se dermos atenção ao que os outros pensam de nós, acabamos como a história do "Velho, do Rapaz e do Burro"; não conseguimos contentar ninguém. Temos é de tentar sermos fiéis áquilo que pensamos que somos.
Os sempre quatro passaram a mil e “Paris, je t’aime” esgotou.
Rafaela: há muito quenão aparecias. Beijoca e vai dando notícias...
Casemiro: Não é nada complexo. Vá lá...
Alien: Essa seria uma quinta!!!! eh eh... vamos acrescentando...
Mac: o facto de sermos "quatro", como disse, não significa, que lhe termos de dar atenção... é claro que temos de ser fiéis a nós próprios... isso nem se pôs em causa...
Lullaby: o "Paris Je T'aime" já esgotou à séculos, e não temos de dar atenção aos outros "quatro", ou "mil" ou "milhões", como preferires... temos de ser sós... a solidão e a depressão e o estar ao contrário.... isso sim está na moda...
E somoa também outras coisas que estão para além da tua compreenção...!
Doce beijo
já vamos em seis... next...
(ler em tom descontraído) Não foi minha pretensão dar atenção a nada, nem tão pouco despontar essa tua deambulação. Associo o texto ao filme e comentei-o em jeito de piada com um simples cálculo quadruplicado: sermos o "um vezes quatro" e assim sermos mais corpos do que somos na realidade, ocuparmos mais espaço e preenchermos salas. Tão simples como isto... sem modas, sem outros, sem mil nem milhões, sem depressão, sem solidão e sem Paris.
Pois é camarada Chihiro... sonhar... somos mil!
Lullaby (tom chill out) porque é que nunca ninguém percebe o que digo?
Hole, pelo andar da conversa tens é de pagar seis bilhetes... eh eh eh
Well done!
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