O espaço estava vazio e espelhava sobre o chão as luzes do tecto. Também gostava de ter luzes e de ter um tecto. Isto de se ter de viver em casas e não poder andar com a casa às costas, tem muito que se lhe diga.
Gostava de abrir o armário de cada vez que coço o nariz. De ir à casa de banho, quando pisco os olhos. Gostava de ver televisão a cada abrir de braços e de cozinhar massa com queijo e cogumelos de cada vez que esboço um sorriso.
Gostava de viver contigo debaixo das minhas unhas e de fazer amor em cima da minha pele. Gostava de esquecer e de reviver tudo outra vez.
Gostava que isto, onde escrevo, não fosse apenas um guardanapo.
Gostava de abrir o armário de cada vez que coço o nariz. De ir à casa de banho, quando pisco os olhos. Gostava de ver televisão a cada abrir de braços e de cozinhar massa com queijo e cogumelos de cada vez que esboço um sorriso.
Gostava de viver contigo debaixo das minhas unhas e de fazer amor em cima da minha pele. Gostava de esquecer e de reviver tudo outra vez.
Gostava que isto, onde escrevo, não fosse apenas um guardanapo.
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