Há algo que me incomoda o ser de uma maneira quase atroz. A falta de civismo de algumas pessoas. Não suporto encontrões, pisadelas, passagens à frente nas filas, crianças a berrar em espectáculos ou no teatro e pior, mas muito pior, são aquelas vezes em que estamos num concerto ou numa demonstração teatral ao vivo, em que tens de ficar em pé, com uma visão muito boa por entre 120 cabeças e vem um tolo ou tola, coloca-se exactamente à tua frente e fica todo contente a chamar os amigos, pois encontrou um spot perfeito.
Isto chateia-me tanto. Revolta-me tanto. Que, não fosse eu uma rapariga bem comportada e educada, desatava ao murro e à estalada. Para quê os encontrões, para chegar antes? Para quê as pisadelas porque não se olha para onde se anda (ainda hoje levei uma no autocarro por uma miúda que não viu que eu estava sentada naquele sítio, só faltou sentar-se em cima de mim)?
Nada disto faz sentido. Parece que andamos a concorrer uns com os outros. A fazer uma corrida eterna, para ver quem é melhor quem é pior. Não faz sentido, repito. Ainda hoje uma amiga minha da ìndia veio visitar-me e ao questionar-me sobre a minha eterna dieta eu respondi: “Ando a fazer uma nova”. Ela retorquiu com um simples: “Estás tão bem assim!!! Desiste disso! A gente quer é ser feliz!”.
Gostei. Quem me dera que tudo não passasse do meu desejo de emagrecer ou não e que pudesse controlar a mente dos outros de modo a que não aconteçam mais situações destas. Eu respeito os outros… digo e garanto.
Agora, quem é que me respeita a mim?
Isto chateia-me tanto. Revolta-me tanto. Que, não fosse eu uma rapariga bem comportada e educada, desatava ao murro e à estalada. Para quê os encontrões, para chegar antes? Para quê as pisadelas porque não se olha para onde se anda (ainda hoje levei uma no autocarro por uma miúda que não viu que eu estava sentada naquele sítio, só faltou sentar-se em cima de mim)?
Nada disto faz sentido. Parece que andamos a concorrer uns com os outros. A fazer uma corrida eterna, para ver quem é melhor quem é pior. Não faz sentido, repito. Ainda hoje uma amiga minha da ìndia veio visitar-me e ao questionar-me sobre a minha eterna dieta eu respondi: “Ando a fazer uma nova”. Ela retorquiu com um simples: “Estás tão bem assim!!! Desiste disso! A gente quer é ser feliz!”.
Gostei. Quem me dera que tudo não passasse do meu desejo de emagrecer ou não e que pudesse controlar a mente dos outros de modo a que não aconteçam mais situações destas. Eu respeito os outros… digo e garanto.
Agora, quem é que me respeita a mim?
[título in Family Guy]