terça-feira, março 25, 2008

Rugas...

Deixei de gostar de escrever em papel… Sinto uma grande necessidade de o fazer, mas só o facto de me começar a doer o calo do dedo médio da mão direita me faz espécie… e ainda por cima, nem uma treta de portátil tenho… tenho de investir em 550 mil coisas o que faz com que não invista em mais uma para somar ao cartel.

Há muita coisa que não faço… mas há muita coisa em que penso. Ultimamente tenho pensado bastante… e como sou uma tola agarrada ao passado… lembro-me do meu com um sorriso! Chego a sentir as mesmas emoções e mesmo a sentir os cheiros os sabores… a mente é mesmo uma coisa deveras fascinante.

Houve muita coisa que senti, que me doeu, mas que sem vergonha, passaria por elas na mesma. Custa-me acreditar que o passado já passou e que não há volta a dar-lhe. Principalmente agora que estou à beira dos 25 anos, e já se denotam duas rugas na minha testa, como que a dizer: “não és de ferro”.

Custa-me… custa-me acreditar que eu já não sou a mesma pessoa… que já não estou no mesmo lugar… que já não penso as mesmas coisas… e agora custa-me olhar para o espelho e ver que nem aí o sorriso é o mesmo.

Nunca pensei que tivesse medo de envelhecer… sempre disse que nada me assustava e que os cabelos brancos me animavam pela sua sensualidade. Ora, agora sou eu… não são os outros… e é uma treta saber que o teu corpo está em desgaste…

Sempre me deprimi no meu aniversário. Chorava sem saber porquê!!! Parece que este meu próximo aniversário vai ser o pior da minha vida…

É que o problema é que eu adoro viver… e só de pensar que os cartuchos estão a queimar… arrepia-me…

Deêm-me fogo, que eu tenho calor!