terça-feira, maio 06, 2008

No title

De entre as paredes fechadas da minha pele, reina o mistério de não saber quem sou. Perco-me na confusão dos dias, na ternura das noites. Canso-me de cogitar soluções absurdas para o meu problema. Mato-me. Ressussito-me. Levanto-me. Começo tudo outra vez. Sempre com esta dor imensa que me atravessa o peito.

Gostava de chorar como as pedras da calçada. Agarrar-me a elas com os dentes e apertá-las com força contra o peito. Só para ver se sentia outra dor sem ser esta…

Mas nada disso pode acontecer. Nem isso nem outra coisa qualquer. Estou condenada a este vazio literário de sentimentos e palavras absurdas… a esta imensidão de desgostos, cansaços e tudo o mais sem sentido algum.

Olho para as minhas nuvens. Essas sim têm sentido.

Quero uma seta que indique o caminho em frente, à esquerda e à direita. Não quero uma rua de sentido obrigatório.

Dêem-me um stop, que sou daltónica.

4 comentários:

Anónimo disse...

Pelos vistos, as coisas também não andam muito bem por aí...

É preciso ter força! Vai melhorar... só pode! :)

Jorge Bastos disse...

Bom ver que também te perdes na blogosfera...

Uns dizem que é moda, outros que é por mania...eu acredito que quem cria um blogue, atende a um desafio.

Beijo.

Philo Hippos disse...

STOP

and Smile

:)

Alien David Sousa disse...

"Dêem-me um stop, que sou daltónica."

Não sei se irá ajudar. Ainda foges com o sinal! ;)

kisses