«Um arqueiro quis caçar a lua. Noite atrás noite, sem descansar, lançou as suas flechas ao astro. Os vizinhos começaram a gozar com ele. Imutável, continuou a lançar as suas flechas. Nunca caçou a lua, mas tornou-se no melhor arqueiro do mundo!», Alexandro Jodorowsky
domingo, junho 12, 2005
lisboaphoto | A Medicina Legal e o grau zero do realismo fotográfico
"Esta exposiçãoo contém imagens susceptíveis de impressionar o espectador", diz o aviso colocado à entrada das duas salas do Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa onde se exibe Corpo Diferenciado. Uma exposição com imagens do acervo do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML), que revela o modo como a fotografia foi usada em Portugal, de 1910 a 1947, para constituição de prova judicial ou registo científico de patologias.
"É uma exposição sobre o grau zero do realismo fotográfico, a fotografia ao serviço da reprodução meramente utilitária, sem qualquer pretensão estética", explica Sérgio Mah, comissário-geral da LisboaPhoto, justificando assim a inclusão na bienal destas imagens cruas, bizarras e, até, chocantes (como as de autópsias ou malformações), que integram a colecção da delegação de Lisboa do INML.
As provas de época e impressões por contacto (de negativos de vidro) são o resultado da primeira fase do projecto de investigação e conservação do espólio que o Arquivo Fotogr�fico está a desenvolver, e que inclui registos bem mais violentos do que estes patentes ao público até 20 de Agosto.
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1 comentário:
Tenho que ir ver essa exposição crua, digamos o outro lado da fotografia...se calhar levo saco...
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