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Sem futuro...
Ou com algum...
Isto de se ter sido uma jornalista (não de sucesso) em tempos, dá-me uma vontade imensa de escrever...
Foi para isto que nasci. Penso. E... Bem, não consigo viver sem mostrar o meu cunho pessoal. Desenvolver-me. Recriar-me. Estar a trabalhar naquilo que se ama faz-nos crescer o ego. Sei disso mais que tudo. E mais que nada. Ou talvez o contrário.
E fazer desabrochar a alma, faz crescer por dentro.
Lembro-me que quando era mais pequena, já sabia ler e escrever mal cheguei ao meu primeiro Inverno de escola. Sempre escrevi composições maiores que as que era suposto. Realmente, nunca fiz o que era suposto... foi sempre o contrário.
Mais.
Quando andava no 5º a 6º ano, cheguei mesmo a ganhar concursos literários. Adorava policiais. E escrevia sobre diamantes escondidos em berços de bebés. Bons tempos...
Mais tarde tive a certeza de que o meu futuro seria o mundo do professor. Mais propriamente de Português e Inglês. Hein? Quem o diria?
Adiante...
O meu amor pela escrita ia crescendo. Quando concorri, foi directamente para comunicação social... e agora aqui estou. Já fiz o meu sonho...
É pá... pelo menos sonhei...
E para sonhar não há ninguém com mais experiência.
É pena que a dor continue por aqui. E que nada mais tenha mudado. E que não encontre sentido para aquilo que eu um dia serei.
Quem sabe, se daqui a uns vinte anos, não vou comer um magnum, à lareira contigo a cofiar-me o cabelo (algo que venero!)
Há que ter esperança - dir-me-ia a Cecília.
Boa noite e um queijo!