Enfim…
A saudade e a nostalgia. Nunca pensei que me custasse tanto apanhar aquele avião de volta. De volta à vidinha normal depois de devaneios históricos, culturais e artísticos.
Nunca pensei que fosse possível existir mesmo aquilo que se vê nas fotografias das viagens dos outros. E não falo de Pirâmides. Falo de tudo o resto a que apontei a minha objectiva. Sempre virada para o céu. Para o enorme. Para o colossal.
Tudo é grande. Perfeito.
Tudo é inexplicável…
Por vezes via-me a tocar na pedra e a pensar… “é mesmo verdade” – “eu estou aqui”! Tudo é tão intenso. Tudo o que se viveu. Eu a aninha, a soninha e todas as pessoas que se foram cruzando a pouco e pouco na nossa vida, daquele nenhures terrestre.
Não tive os pés assentes no chão. Banhei-me no Nilo. Agarrei crocodilos. Entrei no templo de Abu Simbel. Toquei na estátua de Horus. Vi múmias. Vi magníficas peças de arte. Intensifiquei as amizades e fiz novas.
A vida tem muito destas coisas. De me dar presentes e ficar sentimentalista.
Obrigada aninha, soninha, ahmed, family frost… que saudades…
Volto! Quem volta comigo?