Ainda ontem, enquanto tentava adormecer pus-me a olhar para a minha barriga. Vi que ela mexia ao ritmo dos meus batimentos cardíacos. Pensei que não somos mais que uma máquina. O nosso corpo move-se maquinalmente... até a paixão é como uma máquina. E quando a máquina deixa de trabalhar... como será olharmos para o nosso corpo inerte. Já não termos a nossa rotina diária que nos sufoca ao mesmo tempo que nos põe feliz.
No livro "A insustentável leveza do ser", do Kundera, a certa altura diz que a felicidade é o desejo de repetição. Nunca tiveram um momento, ao longo do dia, que vos faz feliz? E que durante o resto do dia estão felizes só por pensar que aquele momento se vai repetir. Eu ultimamente tenho sentido isso...
3 comentários:
=) fiquei com um sorriso enorme depois de ler o teu comentario ao meu post.
Vou conhecer o teu lugar, espero que encontres a tua amiga, ou se não que ela esteja feliz numa praia qualquer.
beijinhos
Ai... o KUNDERA... sabes que tive uma dificuldade enorme em ler esse romance?
E sim... é a necessidade de repitição... mas tudo o que muito se repete, também cansa...
Bjus
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