Sinto-me em quebra de valores e de ideais.
Sempre apertei contra o peito os meus ideais de esquerda contra aquelas que queriam a monitorização de um mundo de massas. Mas hoje, sinto-me a cair em descrédito. Já não posso concordar com nada do que se diz (por aqueles que se intitulam do partido a que tenho uma certa afinidade) hoje. Não há discurso que eu consiga dizer: “sim, senhor”, seguido de uma grande salva de palmas. Esses, perderam-se no tempo o no espaço e nada são agora mais que mofos livrescos de teorias que ninguém mais acredita, sabe ou quer saber.
Isto parte-me o coração.
O descrédito pela classe política. O deixa-andar constante. A falta de comparência nas mesas de voto… tanta coisa, que me faz bater com a cabeça na parede e evocar como os bolorentos PCP’s: “dêem-me um 25 de Abril e uma Revolução”, para me acalmar o espírito.
O BE fez uma marcha do emprego, que não resolveu coisa nenhuma, sendo motivo de chacota. Não é por aí. Por vezes penso que o BE só existe para mandar uns bitaites de vez em quando e guardar um assento no parlamento.
O Paulo Portas, pelos vistos vai voltar para o CDS, para terminar com os pequenos partidos.
O Manuel Alegre anda às turras com o PS, e agora discutem-se os resultados das presidenciais, para que possa dizer: “toma lá”.
Mais um referendo sobre o aborto, quando toda a gente já sabe a opinião pequenina do povinho.
Os funcionários a sofrer aumentos de descontos, num governo socialista. (isto dentro da ideologia Marxista é um fartote).
Tanta coisa que me provoca um asco enorme. A democracia não foi inventada para ser assim: repleta de politiquices e palavras sem nexo, de propósito para o Zé Povinho se achar “desinteligente”.
A democracia foi inventada em valores de liberdade, fraternidade e igualdade. Onde todos somos irmãos e combatemos juntos o desconforto dos outros. Onde não há melhores nem piores. Sim, há monopólios, não nos podemos desfazer da economia. Mas há que andar para a frente. Olhar sem “óculos de Alcanena”. Para os lados. Afinal a nossa visão atinge os 180º. Porque esmiofrarmos o pequeno, quando podemos ser tão grandes.
Dêem-me um Álvaro Cunhal, que começo a acreditar que não existo.
Isto parte-me o coração.
O descrédito pela classe política. O deixa-andar constante. A falta de comparência nas mesas de voto… tanta coisa, que me faz bater com a cabeça na parede e evocar como os bolorentos PCP’s: “dêem-me um 25 de Abril e uma Revolução”, para me acalmar o espírito.
O BE fez uma marcha do emprego, que não resolveu coisa nenhuma, sendo motivo de chacota. Não é por aí. Por vezes penso que o BE só existe para mandar uns bitaites de vez em quando e guardar um assento no parlamento.
O Paulo Portas, pelos vistos vai voltar para o CDS, para terminar com os pequenos partidos.
O Manuel Alegre anda às turras com o PS, e agora discutem-se os resultados das presidenciais, para que possa dizer: “toma lá”.
Mais um referendo sobre o aborto, quando toda a gente já sabe a opinião pequenina do povinho.
Os funcionários a sofrer aumentos de descontos, num governo socialista. (isto dentro da ideologia Marxista é um fartote).
Tanta coisa que me provoca um asco enorme. A democracia não foi inventada para ser assim: repleta de politiquices e palavras sem nexo, de propósito para o Zé Povinho se achar “desinteligente”.
A democracia foi inventada em valores de liberdade, fraternidade e igualdade. Onde todos somos irmãos e combatemos juntos o desconforto dos outros. Onde não há melhores nem piores. Sim, há monopólios, não nos podemos desfazer da economia. Mas há que andar para a frente. Olhar sem “óculos de Alcanena”. Para os lados. Afinal a nossa visão atinge os 180º. Porque esmiofrarmos o pequeno, quando podemos ser tão grandes.
Dêem-me um Álvaro Cunhal, que começo a acreditar que não existo.